quarta-feira, 28 de abril de 2010

Boneca

Na noite em que as horas tardaram a passar, tua palavra insistira em existir. Da coisa mais simples da manhã. Ao despertar cheio de sono, e do sono que a noite trazia. Lembro-me pouco do vasto, do gasto, do gosto do dia inteiro. Do lado de dentro vinham às palavras, sem caprichos, sem castelos. Já era cedo, esperei enquanto vinha a tarde. Ele nunca dera com seu tempo, exausto da preguiça, sempre atrasado. Perguntavam sempre "quando que tu criaste esta mania de ser?". Um dia seria deixado, esquecido, assim como boneca de Cibelle.

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