quarta-feira, 10 de março de 2010

Praça

Não era só a praça, era a moça de riso bobo, de voz singela e o rapaz de olhar sem jeito. Eram os pássaros que chamavam sua atenção ao som das grandes avenidas. Compondo lá uma melodia urbana. Eu a olhava como quem olha uma miragem. Não a moça, mas a praça um valhacouto sereno em meio a tanta desordem. Fechei o livro, e sem me despedir apreciei um último beijo do casal sem jeito, às 17:35 de uma longa tarde de domingo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário