Todos os dias lá pelas 8:00 da manhã, saio do trem com cara de quem só começa a viver lá pelas 10:00.
No corredor fecho os olhos, concentro-me naquilo que chamo de marcha, todos marchando, e mesmo que fora do compasso em alguns momentos tenho a clara sensação de estarmos todos alinhados, alinhados na vanguarda, na linha de frente de uma guerra que não fui convidado.
E quando volto lá pelas cinco da tarde, volto da guerra com cara de quem não volta de onde nunca esteve.
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