Fazia lá um tempo que me via distante de tudo, vivendo em lugares desconhecidos, em terrenos a serem vividos. Tudo de perto parecia tão pequeno, buscava o longe. Disse que assim seria, mistura de loucura e de pura liturgia. Mas tudo que vejo são bandos, histerias coletivas, desfocadas e non-sense. Não sei o porque teimo em gostar e a buscar o incerto, o incorreto, já tournou-se até forma de expressão. Ando, nado, descalço, sinto toda a textura que água tem, ela corre, escorre, desliza por entre minhas mãos, de forma a me levar pra lugar conhecido, terrenos já vividos e sentidos.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Vidas
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