quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Amanhã
Mas se cheio de medo o trouxesse a vida, aqui jaz meu espírito dizia ele. E se com ele viesse a dor, o amor seria apenas um sopro. Ele percebeu que na vida os personagens mudam, mas o contexto é imutável. São apenas formas que as palavras tomam. Análogas as voltas da nossa história. De mãos soltas o espírito confunde a paz. Diga o que foi... Confundido com o fim. Fim daquele sol, verão que durou um dia inteiro, numa tarde laranja, e sem aviso... Tinha certeza que cheio de amor, adormece só. Já ela sabia que um pouco do dia havia naquela noite, largou sapatos e bolsas, jogou-se dá janela e de mãos dadas não perdeu a paz. Deixou o amanhã para lá...
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