Ele dizia sempre que um dia seria diferente, não existiriam mais estes corpos mal marcados, mal cuidados. Manchados pelo tempo, seriam todos um. Cheiro que não se sentia. Ele venderia sonhos, de todos, o mais bonito, cheio de sons e ventos. Esqueceriam aquelas linhas e fariam delas todas curvas bem cuidadas. E aqueles olhos não seriam apenas dor, veriam amor. Pela janela, e esperava o dia que a janela virasse espelho, e assim enxergaria tudo, de dentro para fora.