sábado, 14 de novembro de 2009
Café
Torrada com manteiga, um chazinho verde, geléia de amora, mas geléia de verdade e uns pãezinhos de alho. Tudo se completa com um daqueles jornais. Prefiro uma companhia feminina. Ela podia sentar-se à mesa e assim notaria toda aquela beleza, pegaria o jornal e não hesitaria nem mesmo uma linha, enquanto desliza seu roupão e revela seus lindos seios. Seria tudo tão efêmero. Temo abrir os olhos e notar que já não há nada, mas penso que seria tudo tão bom. Ela tentaria ler, sabendo que eu incapaz de olhar suas palavras acabaria perdido no que diria seus seios. É... Naquela manhã cheia de lirismo a capacidade de compreensão esbarra na prolixa poética daquele periódico.
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